Estação de tratamento de Esgoto Una irá beneficiar 90 mil pessoas em Belém
Publicado em: 23 de julho de 2020 - Horario: 14:20

O projeto tem mais de 10 anos, mas nunca tomou forma e para completar desde 2016 a obra de implantação da estação de tratamento de esgoto Una, localizada na Avenida Arthur Bernardes, em Belém, estava parada. As atividades foram retomadas em novembro de 2019 pela nova gestão da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e, agora, estão em andamento.

“A primeira etapa da estação de tratamento de esgoto Una é uma obra de fundamental importância não só para a área que será atendida, mas para o município como um todo. Vai atender uma população de cerca de 90 mil habitantes com capacidade de vazão para tratar 475 litros de esgoto por segundo”, explicou a engenheira sanitarista da Cosanpa, Magaly Pinheiro.

Serão implantadas unidades de tratamento preliminar (com gradeamento, peneira e caixa de areia); reator anaeróbio UASB – da sigla em inglês Ufplow Anaerobic Sludge Blanket, é a tecnologia utilizada para tratamento biológico de esgoto para decomposição anaeróbia da matéria orgânica; câmaras para tratamento físico-químico e desinfecção do efluente.

Estão sendo investidos cerca de R$ 84 milhões no empreendimento que irá beneficiar 90 mil moradores de Belém, recebendo esgoto das áreas centrais de Belém para realizar o devido tratamento.

“Nós começamos o projeto em novembro do ano passado, a obra estava abandonada há quase cinco anos, sem acesso, com vegetação predominando em todas as estruturas. Começamos com a implantação do sistema viário e, hoje, estamos no reator UASB para começar a área do tratamento preliminar e fisíco-químico. Vamos entregar a estação de tratamento de esgoto completa com revitalização também da estação elevatória de esgoto, já existente”, disse o engenheiro da empresa contratada para execução da obra, Diogo Figueiredo.

A previsão é que a obra seja concluída em maio de 2021. “A implantação dessa estação de tratamento vai nos dar a garantia de lançar o esgoto efetivamente tratado, porque hoje o que existe é apenas o pré-condicionamento. Esse percentual que é colocado em Belém não tem tratamento devido e com a implantação da estação de tratamento, isso vai acontecer”, finalizou Magaly Pinheiro.

 

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